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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 - 09h19

Teto em seis semanas Um forte movimento de compras levou as cotações do açúcar a um teto em quase seis semanas ontem na bolsa de Nova York. Conforme informações da agência Dow Jones Newswires, o rally foi impulsionado pela queda do dólar diante de outras moedas, pela melhora do mercado de ações em geral e pela alta do petróleo, em uma conjunção que provocou altas generalizadas das commodities agrícolas negociadas nas bolsas de Nova York e Chicago. Os contratos do açúcar com vencimento no próximo mês de maio fecharam a 23,96 centavos de dólar por libra-peso, ganho de 101 pontos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar cristal subiu 0,06%, para R$63,21. Em dezembro, o índice registrou variação negativa acumulada de 1,49%. Maior alta permitida Embalados pela mesma conjunção que impulsionou o açúcar, os preços do algodão dispararam na bolsa de Nova York e alcançaram o maior nível em seis semanas. Os contratos com vencimento em março registraram a maior valorização permitida em um único pregão (400 pontos), e os papéis para entrega em maio, que ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) subiram 389 pontos, para 95,57 centavos de dólar por libra-peso. Traders ouvidos pela Dow Jones Newswires afirmaram que um movimento de cobertura de posições também colaborou para a disparada. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso subiu 0,38%, para R$1,6506. O índice caiu 0,04% no mês de dezembro. Dólar fraco e La Niña Não bastasse a queda do dólar, as ameaças do fenômeno climático La Niña sobre as lavouras do sul da América do Sul também alavancaram as cotações da soja ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em março encerraram a sessão, a primeira de 2012, negociados a US$12,2750 por bushel, ganho de 19,75 centavos de dólar. Com a estiagem, informou a Bloomberg, a publicação especializada alemã "Oil World" passou a estimar que Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia colherão, juntos, 132,7 milhões de toneladas da oleaginosa nesta safra 2011/12, 4,3 milhões de toneladas a menos que o previsto em dezembro. No país, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos negociada no Paraná subiu 1,67%, para R$47,58. Argentina preocupa No momento mais ameaçado do que a soja pelo La Niña na América do Sul, o milho também teve uma primeira sessão do ano altista ontem na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em maio fecharam a US$6,67 por bushel, ganho de 12,25 centavos de dólar. De acordo com a agência Dow Jones Newswires, repercutiram no mercado as previsões de que há poucas chances de que chuvas mais volumosas possam irrigar as secas regiões produtivas da Argentina nos próximos dias. O país é o segundo maior exportador global do cereal, atrás dos EUA. No Paraná, maior produtor do Brasil, onde as lavouras estão em desenvolvimento, a saca de 60 quilos saiu, em média, por R$21,57, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura. Fonte: Valor Econômico. Pela Redação. 4 de janeiro de 2012.
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